quarta-feira, 28 de maio de 2014

Capítulo 38


Isabela narrando:

Acordei no sábado muito cedo, mas especificamente as 6:30. Sim eu estava apreensiva com o almoço com a família e como as fãs do Luan receberiam a notícia. 
Me levantei e fui tomar um banho apenas de costume, usei uma roupa  básica:


 Afinal eu iria me sujar muito para cozinhar, eu tinha dom pra isso.
Desci apenas com o meu celular, pro caso dos meus pais ou o Luan ligar querendo alguma informação. 
Preparei o café da manhã e coloquei sob a mesa, olhei pra quantidade e não queria comer sozinha, resolvi mandar uma mensagem pra Bruna para acorda-la. "Bruna acorda, preciso te contar algo urgente. Estou no andar de  baixo, beijo". Ri do que tinha acabado de fazer e me servi com um pouco de café e alguns bolos.
-AMIGA O QUE ACONTECEU?- Desceu as escadas gritando.
-Solidão... Não queria comer sozinha.- sorri.
-Você ta brincando comigo nê? - me olhou com raiva.
-Não...
-Cara... Não é nem 7 horas da manhã e você me acorda por que não quer comer sozinha?
-...É.
-Eu deveria te bater.-puxou a cadeira com raiva e limpou os olhos.
-Na verdade eu preciso sim de falar uma coisa...
-O que?- falou bocejando.
-É que eu to com um pouco de medo, não sei o que me espera na hora do almoço, nem a reação das fãs e ainda a nossa primeira peça. 
-Nossa dia de grande emoções pra você.-riu.
-Obrigada por fazer as coisas parecerem mais fácil...
-Desculpa.-riu- mas relaxa, tudo vai ocorrer bem.
-Espero que sim Bru...
***
Logo terminamos o café da manhã e fomos fazer o cardápio,  eu queria agradar meus pais e os pais do Luan. Queria fazer aquele local ficar agradável pra todos. Bru me passou alguns dos alimentos preferidos dos pais dela e eu dos meus, não deve muito a ver um com o outro. Teria que fazer refeições diferentes, super sorte minha.
Comecei a preparar a comida, Bruna me ajudou em tudo, posso dizer que se não fosse ela iria atrasar muito. No meio do preparo do almoço Luan me liga.
#ligação On#
-Oi amor..-falei com a cabeça deitada sobre meu ombro.
-Ta ocupada?
-Mais ou menos... to fazendo o almoço.
-Cê sabe cozinhar...?- ironizou.
-É claro que eu sei, e sou ótima viu?
-Perguntei porque não lembro de ter comido nada seu.
-Ta, sei. Mas e ai... Vem que horas?
-To ligando pra isso amor. Cê prefere que eu chegue antes ou na hora do almoço? 
-Ah, acho que antes é melhor nê?
-Tudo bem. Daqui umas duas horas to ai. Beijo.
-Beijo
#ligação off#
Terminei de preparar a sobremesa, iria preparar o prato principal , mas antes fui da uma arrumada na sala antes que não chegasse ninguém.
-Cade a Bruna?O BRUNA-Gritei
-Oie - Apareceu no topa da escada, com o celular na mão
-O que você ta fazendo?Vem me ajudar aqui
-To com conversando com o Carlos já desço pra te ajudar
-Ta vem logo por que preciso de ajuda. Dei uma arrumada básica nas coisas e fui termina a comida, já que Bruna morreu lá em cima conversando com seu amor, só pode!
Comecei a tirar o peixe da travessa, quando sinto uma mão na minha cintura me abraçando e cheirando meu pescoço.


-Hum ta cheirando em mô!
-Ai Luan você me assustou- Coloquei a mão no coração
-Essa não foi minha intenção, agora vem cá que to morto de sardade da minha muié- Me virei e encostei minha cabeça em seu peito
-Muié...ok homi -olhei em seus seus lábios frios encostou no meu, começamos a nos beijar, um beijo lento e saboroso, com gosto de saudades, com direito a mão boba e puxão de cabelo...
-Oi casal, aqui ainda é a cozinha...- Chegou Bruna irônica como sempre.
-Obrigada por avisar Bru, já estava tirando  a roupa.- Entrei na brincadeira.
-Nossa Pi, maldita hora né?- Luan levou a serio.
-Muito feliz em te ver também...- Disse manhosa.
-Hoo tá carente... vem cá que to feliz sim de te ver.- A abraçou e deu um beijo em sua bochecha.
-Não querido, não estou carente, até porque meu amor vem pro almoço... Tudo bem né Bela?- Desfocou a provocação.
-CLARO BRU.- Revirei os olhos.
-Pensei que fosse um almoço em família...- Provocou Luan.
-E o que você acha que ele é?... Vai tomar um banho vai seu chato, sai que temos muito pra fazer aqui ainda.- Bruna o empurrou até a porta.
-Não, não quero tomar banho agora... vou ajudar.- Entrou de novo.
-Aff Luan, ninguém quer seus creme de abacate.
-Poxa, magoou.- Fez carinha de bebê.
-Awn Bruna não faz assim, vem amor, pode fazer seu creminho tá?
-Tá.- sorriu.
Começamos a cozinhar novamente, eu e Bru agilizando o que era útil e Luan o creme dele.
-Onde fica o leite condensado?- Perguntou Luan.
-Fica tudo naquela parte do armário ali.- Apontei.
Ele pegou e começou a bater tudo no liquidificador. -ISSO VAI FICAR BOM, HEIN!?- Gritou.
-Só você vai comer isso.- Bruna.
-Para de ser chata Bru.- Ri.
-Acabei.- Desligou o liquidificador.


-Aposto que vocês querem... mas não vou dar porque é tudo meu.
-Ninguém quer essa gosma verde '-'. Bruna.
-Depois não reclamem hein. Guardou na geladeira.
***
Terminamos tudo e fomos tomar banho, já era quase meio dia, a hora marcada do almoço. Me apressei, fui pro banheiro ainda sem escolher a roupa e comecei a me banhar , logo sinto alguém abrir o box.
-LUAAAN.- Limpei o sabão do meu rosto.
-Eu não quero ficar fedendo perto dos seus pais, e você tá demorando...- Me tirou de baixo da água e se enfiou em baixo do chuveiro.
-Tá bom vai logo então que to com frio.- Cobri meus seios com as mãos.
-Então vem aqui comigo que esquenta rapidim.- Me puxou.
Ficamos com a água escorrendo entre nossos corpos por alguns minutos.
-Agora vou sair, tenho que arrumar a mesa ainda.- Dei um selinho e abri o box.
-Hei... a noite vai compensar né?- Me olhou safado.
-Tchau.- Fechei a porta de vez e me enrolei na toalha, olhei pra trás e ele estava passando a mão no box para me ver. Dei uma risadinha e sai pro quarto.
Fui a procura de uma roupa que não parecesse chamativa, por mais que conhecesse Marizete e seu Amarildo, hoje seria diferente. Com toda a indecisão acabei escolhendo essa roupa:

(Sem óculos )

Dei voltas no espelho e não conseguia gostar, sei lá, faltava algo.
-Tá linda amor.- Disse saindo do banheiro.
-Serio amor?... Não sei, não to me aprovando...- Dei mais uma volta.
-Tá de mais, perfeita... Mas por que a preocupação? É seus pais e os meus, ninguém que você não conheça.
-Eu sei Luan, mas hoje é diferente, quero parecer ideal pra você, ter aprovação da sua mãe, ser a nora que ela sempre sonhou sabe...?
-Que bobagem minha Bela, minha mãe te ama muito e mesmo se não amasse, isso depende de mim.- Me deu um selinho.- E eu até me preocupo viu, porque se eu tiver que me preparar muito pra ver seus pais eu to perdido.- Riu.
-Não, você é perfeito assim.- Ri.
-Já que você diz, eu sou então.- Saiu pra pegar sua roupa.
-Metido.- Resmunguei sozinha rindo.
Arrumei meu cabelo basicamente, fiz uma make bem pra dia, apenas usei um lápis e rímel nos olhos e um batom levemente rosa nude.
-Luan to descendo tá? Vou colocar as coisas na mesa que o povo já deve ta chegando.
-Tá bom, já estou quase descendo também.- Falou em frente ao espelho arrumando o cabelo.


Fui pro andar de baixo para arrumar a mesa, só faltava isso e esperar todos chegarem. Desci e comecei a arrumar sozinha as coisas, logo Bruna desceu.
-Desculpa Isa, demorei?
-Não cheguei agora também. Olha vou colocar as comidas em umas travessas e você pode ir colocando is pratos, talheres... Pode ser?
-Pode ser claro. Quantos lugares mesmo?- Começou a contar nos dedos.
-Meus pais, os seus, eu, você, Luan e Carlos. 8 lugares.
-Ok já vou arrumar.- Foi pra cozinha.
Fui atrás dela e comecei a colocar as coisas nas travessas. Tinha uma quantidade de comida absurda. Logo Luan chegou na cozinha também.
-Precisam de ajuda?
-Sim, muita. Me ajuda aqui com as comidas. Vai levando pra mesa s coloca onde a Bru mandar.
-Por que onde ela mandar?-Perguntou pegando uma todas travessas.
-Porque é ela que tá arrumando a mesa. Agora vai.
Ele foi e logo eu fui atrás levando mais algumas, o ajudando no trajeto.
A campainha tocou  no meio da correria, olhamos um para o outro e Luan foi abrir a porta. Deu uma puxada na camisa, uma ajeitada no cabelo e abriu a porta.
-Eaee cara.- Carlos o puxou para um abraço
-Entra ae rapais, tamo precisando da sua ajuda.
-Opa, cheguei em ótima hora então, bora lá.- entrou.
Ele entrou e me cumprimentou com um abraço e um beijo no rosto. Em Bruna ele deu uma puxada e um beijão de cinema.
-O que pouca vergonha é essa aqui? Bora logo arrumar as coisas que já tá tarde.
-Para de ser chato.- Dei um leve empurrão. 
-Eu não sou chato.
-Sim você é.- Bruna concordou e saiu puxando Carlos até a cozinha.
Todos ajudamos e terminamos antes que alguém chegasse.
-Agora vamos pra sala e esperar o povo chegar.- Disse.
Eles vinharam e começamos a conversar.
-E ai Carlos, pronto pra peça de hoje?- Iniciei a conversa.
-Nervoso, confesso.-Riu- Mas estou muito ansioso, e acho que vai dar tudo bem.
-Que peça?- Perguntou Luan.
- A que eu falo todos os dias.- Não acredito que ele esqueceu.
-Só tava brincando.-Riu.
-Sei.
O interfone tocou e eu fui atender, eram os pais do Luan. Deixei liberar a entrada e fui abri a porta.
-Mari, seu Amarildo. Que bom que vocês vieram.- Os abracei.
-Nunca que a gente faltaria em um almoço tão especial assim.- Disse Marizete me abraçando. 
-Fico feliz.-Ri.
-Oi Isabela, tudo bem?- perguntou seu Amarildo me cumprimento. 
-To bem e você como tá? 
-Bem também.- Entraram
-Afinal Isa, você esta linda.- Disse Marizete e eu me senti mais confiante.
-Obrigada Mari.- Os guiei até a sala.
-Os filhos, como ceis tão? - perguntou Marizete. 
-Bem.- Responderam juntos, levantaram e deram um beijo nela. Fizeram o mesmo com Amarildo.
cumprimentaram Carlos e pelo o que pareceu, eles o achou simpáticos.
Sentaram-se novamente todos no sofá. 
-Gente vamos esperar só mais um pouco que meus pais já deve estar chegando.- olhei a hora no celular.
-Tudo bem, sem pressa.- Marizete.
Como mágica o interfone tocou.
-Deve ser eles.- Me levantei de pressa e fui atender. Era meus pais, dei autorização e fui abri a porta.
-Pai, mãe ...- Dei um abraço duplo neles.
-Como você está princesa?- Perguntou meu pai.
-Bem e vocês? 
-Estamos bem.- Respondeu meu pai pelos dois.
-Nossa Isa, amei o apartamento. Lindo.
-Obrigada mãe. Agora vamos ali ver o outro lado da família,  só faltava vocês. 
-Desculpa filha, mas a culpa é do seu pai que deixou pra ultima hora.
-Tudo bem.-Ri.- Vamos.
Os guiei até a sala.
-Olá.- Minha mãe deu um cumprimento geral.
-Olá.- mari se levantou.-Marizete,  mãe da Bruna.
-Prazer Marizete... Angelica, mãe da Isabela.
-Prazer Angelica.- Se abraçaram. 
Assim todos se cumprimentaram e se conheceram.
-Vamos almoçar agora né?- Os chamei depois de uma curta conversa na sala de estar.
-Vamos.- concordaram os homens e foram na frente.
-Bando de bagunceiro mesmo.- Brinquei.
Enfim todos se sentaram, começamos a nos servir e Bruna e eu recebemos vários elogios.
Ficamos conversando bastante, todos super se divertindo. E quando dona Marizete disse que amava os livros da minha mãe então, senti que ali nasceria uma linda amizade.
-Agora eu gostaria muito da atenção de vocês. Por favor.- Luan se levantou, era agora...



Oie meninas como vocês estão ? E ai o que acharam do capítulo esse foi pequeno, mas vamos deixar o restante para o próximo vamos ver o que vai rolar rsrs'
Gatas quem trocou o user avisem aqui, para nos avisamos. Comentem para nos deixar feliz :)
Beijos ate o próximo. Amamos vocês ♥ 












































sexta-feira, 23 de maio de 2014

Capítulo 37


-Amor?!- Acordei com uma voz doce em meu ouvido.
-Oi?- Respondi já acordada mas ainda de olhos fechados.
-Oi :)- Abri os olhos e ele riu com carinha de bobo.
-Serio que você me acordou pra nada?- Bufei.
-Não foi por nada...- Se apoiou em sua mão e me olhou de cima.
-Foi pra que então?- Passei dois dedos em seu rosto.
-É que a gente passou muito pouco tempo junto, você não achou?
-... Achei.- Me apoiei também em minha mão.
-Vem cá to com saudades sua, e..eu quero...
-Mas to aqui amor, o que você quer?-Me fiz de desentendida.
-Quero fazer amor com você, sinto sua falta preciso te sentir de novo - Disse meigo.O puxei para cima de mim, senti seu lábios tocando os meus, ele pedia espaço com sua língua para entra em minha boca, começamos uma batalha deliciosa, senti ele chupar meu lábio inferior.


-Huum como é bom beijar você - Luan pousou sua mãos em meus joelhos e os afastando e se aconchegou no meio da minhas pernas . Já sentia sua ereção me pressionando contra meu sexo, fiquei muito exitada já sentia falta dele me preenchendo. Luan colocou sua mão na barra da minha camisola e puxou do meu corpo, não paramos de ser beijar quando me dei por conta ele já estava num encostando seu peito nu no meu. Sua mão deslisou para meu peito direito.




 e sua boca começou a dar leves beijos em meu colo descendo para o bico do meu peito esquerdo, senti sua língua brincar com meu bico, puxei seus cabelos, Luan penetrou dois dedos em mim senti uma dor prazerosa
-Você é quente- Sussurrou no meu ouvido.n Me contorci por baixo dele quando ele começou a me penetra mas fundo com os dedos
-Luan por favor- Implorei
-O que você quer meu amor- Me provocou
-Eu preciso sentir você agora em mim-Tentei pegar um saquinho de camisinha que estava em cima do criado-mudo. Ele pegou e posicionou em seu membro , passei minha mão em seu peito nu e fui descendo ate chegar no caminho da felicidade, vi seu sorriso pervertido. Logo me seguida me penetrou, nos dois paramos de respirar com ele deslizando divinamente dentro de mim, me preenchendo completamente.




 Eu o envolvi em meu corpo no seu, comecei a me mexer por baixo dele, pegamos o ritmo, com um vai e vem gostoso sem tirar os olhos um do outro, meu corpo começou a tremer com o prazer, chegamos ao orgasmos juntos, Luan deu sua ultima estocada e se jogou em cima de mim, ficamos uns minutos em silencio ate nossa respiração voltar ao normal, passei minha mão em suas costas suadas com as pontas dos dedos
-Eu te amo
-Eu que te amo mais vida-Sorrimos.
***

~Durante as duas semanas~
 Iriam ser duas longas semanas, muito ensaio e a loja se transferiria pra São Paulo. Fui normalmente pras aulas pela manhã, ensaiávamos a peça que já estava perfeita.
Mantive contatos diários com o Di, um dos assuntos eram as mensagens que insistiam em vir ainda. Um dia ele até apareceu pra ver as coisas mais de perto e entender direito, mas teve que ir embora no mesmo dia por causa do trabalho... ele começou a trabalhar como modelo numa agencia muito famosa e era chamado para testes frequentemente, o que era ótimo. Em casa contamos também com a presença da Raquel, que ficou alguns dias, era tudo muito gostoso, o sonho de pré-adolescência de qualquer menina, morar com amigas... Toda noite tinha brigadeiro e filme , fofoca sempre. Rolou até troca de segredos, Raquel me contou do passado dela, eu do meu e Bru do dela. Contamos micos e momentos marcantes, rimos muito durante os dias que ela ficou lá. Eu e Bru passávamos a manhã no curso, e  Raquel em casa provavelmente dormindo ou fazendo alguma coisa, no fim da tarde, já escurecendo, fomos pro shopping. Faz apenas compras, aproveitei para ver novidades de roupas para minha loja, que logo estaria no mesmo estado que eu. Bruna e Raquel se empolgaram coma ideia e me ajudaram. Voltamos pra casa com inúmeras  sacolas, liguei pra minha mãe para saber sob a loja e arrumar a transferência, estava tudo ocorrendo bem e ela estaria ao meu lado em poucos dias. Aproveitei a oportunidade também para falar pra ela não marcar nada pro dia do almoço, ela me perguntou o que iria acontecer e eu disse que ela conheceria a família da "minha colega de AP" e para a peça que seria a noite do mesmo dia...
Enfim, o primeiro fim de semana chegou, dessa vez não fui pra Paraná, estava lá semana passada e muita coisa me esperava aqui em São Paulo, inclusive minha loja, chegava hoje todas as coisas e eu as organizaria, nesse sábado.
Me levantei um pouco mais cedo que de costume nos sábados, me arrumei e desci, como eu esperava Bruna não estava acordada. Tomei meu café sozinha, peguei minha bolsa e fui resolver minhas coisas.
Com um corretor indicado pelo meu pai, saímos a procura de um bom ponto de vendas, me encantei por vários, mas teve um que me chamou, era do jeito que eu imaginava e alem do mais tinha um bom espaço e uma boa localização. Estava tudo pronto para o pagamento, iria usar o dinheiro da venda da minha loja anterior e com isso, sobraria apenas uma pequena quantidade para me manter mais alguns meses, essa loja seria tudo ou nada. Quando estava assinando o cheque o corretor disse que meu pai já tinha assinado o cheque com valor indeterminado para mim colocar o valor correto logo após a compra, no começo eu hesitei, mas percebi que precisava daquilo, fiquei muito feliz pelo que meu pai fez, ele não existia. Voltei pra casa e Bruna estava acordada, tomando café com cara de sono e o cabelo todo desgrenhado. Com a voz de gente preguiçosa me perguntou onde eu estava, expliquei tudo pra ela e ela se empolgou. Tomou café rapidamente e foi se arrumar, ela me ajudaria  a arrumar tudo. Nos aprontamos e fomos arrumar a loja, as roupas na verdade. Colocamos tudo no lugar e ficou perfeitamente como eu imaginei.


Voltamos pra casa e mais um fim de semana passou, e logo a semana se passou também. Sem muitas novidades, só ensaios mais rígidos pelo fato da peça que estava se aproximando, e logo após a peça  que aconteceria no sábado, eu teira uma pequena folga.

~Luan Narrando:
Minhas duas semanas foram corridas, viajei mais que de costume, os shows não tiveram compatibilidade de estado, sempre com uma longa distancia, o que dificultou muito meu contato com a Bela, mas foi bom, não tive tempo pra ficar nervoso ao lembrar que teria um almoço com a família dela que não fazia ideia que ela estava namorando. Com um pequeno espaço de tempo que achei liguei pra minha mãe a convidando pra ir pra casa da Pi, o que não fazia muito sentido eu convidar a minha mãe para ir pra casa da minha irmã, mas eu e a Bela combinamos assim, falei pra ela que era um almoço com a família da Bela também e ela achou interessante e não questionou muito. UFA!
Voltei pra correria que me esperava. Fiz um show no Rio de Janeiro e logo depois viajei pra Mato Grosso para fazer outro. Com essa correria toda passou as duas semanas. Enfim chegou o grande dia...




Olha quem apareceu pela segunda vez na semana? A GENTEEEE, AEEEE! Vamos aos poucos né? 6 comentários é pouco, comparado com a quantidade que já tivemos, parece que o capitulo tá um tédio. Mas as que comentam vale por mil, super participativos e animados, obrigada por fazerem o nosso trabalho não parecer em vão, obrigada de coração... amamos vocês!
Capituloooooo! Hmmmmm  gostaram? Pensaram que não ia rolar nada né? Num pode gente, depois de ficarem um tempo sem se ver, tem que rolar... É o nosso segundo "hot", e ainda não colocamos nem um gif "NOSSA QUE ISSO? REDTUBE?", nada muito pesado... queriamos saber de vocês, o que vocês acham? Pode ter mais detalhes no gif ou vocês acham que se mostrar mais fica chato? Por favor, opinem sobre isso, precisamos saber... 
Fãs tão quase sabendo já? vai ter aprovação do namoro? hmm, proximo a gente sabe. Beijo vocês.
















..

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Capitulo 36

-AEE LUAN, TÁ NA HORA RAPAIS, DEPOIS CEIS SE PEGAM MAIS. BORA!- Voltou Anderson chamando Luan.
-É...- Olhei pra baixo e coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha- Acho que vai ficar pra depois do show.
-Eu não vou conseguir fazer o show, essa imagem vai vir sempre em minha mente, e eu estou imaginando coisas horríveis.
-Eu queria te privar disso, mas eu não deveria. Claro que isso ira acontecer um dia... É clichê eu sei, mas não é o que você esta pensando.
-Espero mesmo estar errado.- Bloqueou o celular e me entregou.
-...Quando você descobrir tudo, você vai ficar com pena de mim.- Falei triste.
-Talvez depois, agora estou ocupado sentindo pena de mim.- Se levantou e saiu.
Limpei uma lágrima involuntária que veio sem aviso prévio, me levantei, ajeitei meu vestido e desci da van. 
Luan foi pra um outro lado da grade atender as meninas e eu Bru e Raquel entramos na casa de show.
Ficamos conversando, eu com pouco entrosamento esperando Luan se apresentar e irmos embora, só pra esclarecer tudo de vez e parar com a tortura que estava em minha cabeça.
Enfim o clima começou a mudar, Luan entrou no palco e as meninas morriam de gritar, aquilo me fez da uma esquecida e curtir um pouco mais o show. Uma hora e meia mais ou menos ele despediu de todo mudo e saiu do palco.
-Vamos gente?- Chamei me levantando.
-Vamos.- Bruna falou levantando e vindo logo atrás de mim, e depois Raquel.
Fomos pro camarim e nos juntamos com toda a banda, todos conversando e rindo, eu de um lado e Luan de outro, climão.
-Gente bora sair pra jantar? Geral mesmo.- Sugeriu Dagmar.
Olhei pro chão e torci em minha própria mente pra isso não dar certo.
-Eu topo.- Falou Marla, depois Rober, Anderson e todo o resto.
-E o casal, topa também?- Perguntou Rober.
-Tava cansado, mas fazer o que né, bora.- Se levantou sem animação.
-...Bora.- Falei sem entusiasmo.
-Ah é restaurante de frutos do mar
-aeeee-Povo gritou
Fomos todos para a van, me sentei a lado do Luan, fomos o caminho todo sem tocar uma palavra.
-Chegamos!- Falou Rober abrindo a van.
-Hum, percebi.- Resmungou Luan.
-As pessoas vão perceber...- Falei me referindo ao clima que estava entre a gente.
-Eu não consigo fingir que está tudo bem, desculpa.- Se levantou e saiu.
Respirei fundo e sai também. Bruna e Raquel vinharem logo atrás de mim.
-Eii.- Bruna me puxou pelo braço-... Tá acontecendo alguma coisa?
-Não... Como assim?- Fiz de desentendida.
-Você e o meu irmão.
-Não, tá normal ué.
-Depois a gente conversa.- Me puxou para o restaurante onde todos já tinham entrado.
-AE GENTE VAMOS PEDIR LOGO NÉ?- Gritou Anderson de uma ponta da mesa.
-BORA QUE EU TO VARADO DE FOME.- Rober gritou da outra.
-É sempre assim? O povo gritando como se não houvesse mais ninguém no restaurante?- Comentou Raquel comigo e com a Bru.
-Eu gosto desse clima, é animado.- Ri.
-Verdade, vergonha passa longe da gente.- Acrescentou Bruna.
-Tudo bem então né.- Raquel deu-se por vencida.
-E ai Bela o que você quer come? -Perguntou Rober
-Huum to com vontade de comer ostra.
-Ostra?-Perguntou Luan boquiaberto.
-Sim por quê?
-Você vai comer aquele negocio nojento que parece lesma!!
-Nossa Belinha aquilo é nojento mesmo- Juliano.
-Gente vocês não vê que a minina é Chick.- Marla.
-AAAh gente me deixem em paz , vamos logo comer to com fome- Resmunguei.
-Só para você saber Luanzinho ostras são afrodisíacas- Rimos.
Quando os pedidos chegaram a mesa, todo mundo ficou olhando para minha cara, quando peguei uma ostra  e deslisei limão, quando coloquei na minha boca para deslisar, com aquele gostinho maravilhoso.Todos me olhavam boquiabertos.
-Vocês querem ?Perguntei um pouco envergonhada.
-Eu quero vou ai chupando isso parece ser bom -Disse Rober.
-Oh pega uma, mas você tem colocar um pouquinho de limão nela, e colocar na sua boca e deixar deslisar por sua garganta -Expliquei como se faz.
-HUUM Testinha vai sentir o negocio gosmento deslisando por sua garganta-Luan o provocou.
-Quem te ensinou a comer ostra assim Bela -Marla perguntou curiosa. Agora to ferrada como vou dizer que foi Felipe que me ensinou comer comidas.
-É...é foi o meu ex namorado- Disse tão baixo que acho que nem eu mesma entendi.
-Quem perguntou Luan- Percebi que ele ouvi e ficou um pouco estressado.
-O meu ex -Disse mas auto
-Hum pelo visto era mal riqunho para comer essas comidas em! -Raquel entrou no meio da conversa.
-Gente vamos comer, chega de assunto, e ai Rober é bom? -Perguntou Bruna tentando mudar o foco da conversa.
-Não é ruim, mas prefiro meu arroz com feijão e farofa -Rimos.
Resumindo aquele momento foi ótimo, realmente valeu a pena. Eu e o Luan tivemos pouco papo durante a refeição, percebi que a conversa em casa seria longa, pois tocamos poucas palavras. Pedimos a sobremesa, nossa quando chegou minha sobremesa quase dei pulos, minhas sobremesa preferida
-Nossa Bela esse sorriso é por causa da sobremesa ?-Debochou Rober.
-Nossa tanto tempo que não comia, agora tenho motivos essa noite para ficar feliz.
-Deixa eu tirar uma foto sua, mas com esse sorriso lindo em- Bruna, peguei meu prato nas mãos fiz pose
-Gata agora deixa eu posta aqui no seu instam...Pronto.
-Deixa eu ver.
                              

''E olhem só com o que eu me deliciei hoje!! 😍 Essa sou eu em forma de sobremesa (modéstia parte sou muito gostosa hahahahaha) #AMO  ''
-Nossa o povo vai dizer que sou metida assim 
-Vai nada. Ficamos todos em silencio para termina nossas sobremesas
-Acho que tá na hora né gente?- Falou Luan em meio ao silencio.
-Aiii... também acho, to cansada.- Completou Marlinha.
-Então vamos.- Rober ficou em pé primeiro e depois todos nós.
Entramos na van novamente e fomos, dessa vez mais divertido, conversando e cantando, muito mal por sinal. Bruna fazia voz de criança durante a musica, Raquel ficava sempre no agudo e eu gritava pra conseguir sair mais voz.
-Cara cês são muito ruim... não ruim, mas muuuito ruim mesmo.- Luan disse com indignação e riu.
-AH DESCULPA AI, ESQUECI QUE O LUAN SANTANA ESTAVA AQUI TAMBÉM.- Falei.
-Não precisa ser o "LUAN SANTANA"- Me imitou- Marla, Kary, ensina ai pra elas como se faz.
-Para Luan, não humilha.- Falei.
-Não oxi, vamo gente, canta ai.- Falou pras meninas.
-Vamos Kary?- Falou Marla.
-Vamos.- Riu.
Elas começaram a cantar e já senti aquela vergonha básica. Entramos na musica na cara de pau e acabamos com a beleza de tudo, mas Ok.
***
-Ae, entregues.- Falou Rober parando a van em frente à casa do Luan.
-To morrendo de sono, ceis não tem noção.- Desci da van com ajuda do Rober.
-Quem vê pensa que vai dormir.- Me provocou, dei um tapa em seu ombro e ri.
-Para de ser chato Testudo.- Desceu Luan.
-Amanhã vamo pra Recife tá? Sair daqui no fim da tarde ok?- Gritou Anderson.
-Falou, tchau.- Deu um adeus com a mão e foi em direção a entrada da casa.
-VAI CHAMAR A GENTE PRA ENTAR NÃO HOO, MAL EDUCADO!- Rober.
-Vou nem arriscar, vai que ceis aceitam.- Riu e entrou.
-Desculpa gente, mas ceis devem conhecer ele mais que eu.- Me desculpei pelo Luan mesmo sabendo que eles não se ofenderam.
-A gente conhece a praga, tchau pra vocês.- Rober disse entrando novamente na van.
Fomos pra casa que estava totalmente em silencio.
-Bru eu vou dormi mesmo aqui?- Perguntou Raquel.
-Sim, no meu quarto comigo.
-Vamos subir gente?- Chamei.
-Vamos que amanhã é cedo né Bela?- Bruna colocou a mão nos cabelos.
-Aii sim, como eu odeio segunda feira. Mas é teatro, nossa peça que esta ficando pronta, felicidade.
-Verdade.- Mudou totalmente de humor.
Subimos as escadas e elas entraram no quarto da Bru.
-Boa noite meninas, durmam com Deus.- Dei um beijo no rosto de cada uma.
-Durma com Deus também.- Disse Raquel e foi pra dentro do quarto.
-Você também amiga, e ah... quero saber depois o que tá rolando tá.
-É... tá.- Olhei pra baixo e sair.
Fui pro quarto de hospedes, onde eu deveria ficar. Tomei um banho super de pressa, usei uma roupa confortável, peguei meu celular e fui pro quarto do Luan.
-Incomodo?- Abri um pouco a porta e o vi sentado na cama.
-Não, nunca.- Soltou um sorrisinho perfeito, daqueles que não me deixam dizer não pra ele nunca.
Entrei no quarto e me sentei de frente pra ele. Coloquei o celular entre as mãos e o olhei.
-Eu ainda não li a mensagem.- Iniciei nossa conversa.- Queria fazer isso na sua frente, pra não parecer que eu ensaiei qualquer coisa.
-Tá bom, faz como cê achar melhor.
-Tudo bem.- Liguei o celular e abri a mensagem, suspirei e comecei a ler em voz alta. "Fico aqui imaginando onde você está, tão longe de mim... a gente não passava nem um minuto longe você se lembra? (risos) essas lembranças vem em minha mente a todo o momento. Saudades eterno amor".- Terminei de ler e olhei pra ele, que estava olhando pra baixo apenas me ouvindo, logo após me olhou. Fiquei em silencio o olhando também.
-Você tá esperando eu falar alguma coisa?- Me perguntou.
-Não... estou procurando as palavras certas. Pois bem, não sei se você se lembra, o primeiro dia que eu vim aqui na sua casa, que a gente foi pra piscina, conversamos e acabamos ficando...
-Lembro sim, muito bem.
-E você se lembra também que eu disse que tive um ex? que uma musica sua me lembrava ele?
-... Lembro.
-É ele, vem relembrando isso a todo tempo, me atormentando com coisas que eu esqueci, deixei no passado que viraram cicatrizes.
-Como tudo aconteceu?
-No tempo de escola, eu gostava dele e acho que ele também gostava, mas ele sempre foi aquele moleque da bagunça, cheio de si... Mas enfim, eu gostava dele e começamos a namorar, era tudo perfeitinho no começo, ele parecia romântico... com o tempo ele se revelou outra pessoa, que me deixava sozinha em casa para ir pras baladas com os amigos e amigas. Eu tinha cansado de ficar em casa esperando ele se divertir, essa não era eu...
-E porque você continuava com ele?
-Porque eu achava que era amor.
-Hm.- Foi apenas o que ele disse.
-... Com esse cansaço, eu resolvi terminar, como qualquer outro relacionamento. Isso seria na escola, no dia seguinte... numa segunda feira, logo após ele me ligar no domingo as 3 da manhã completamente alcoolizado.- Me silenciei por alguns segundos-... Não dormi de raiva, na hora de ir pra escola eu já estava acordada, me levantei, arrumei e fui. Ele estava com sempre depois de ter aprontado na noite anterior, me esperando na cantina da escola. Ele veio cheio de meiguice e eu dei um corte, com isso ele já mudou, ficou frio e nervoso. Quando eu comecei a falar tudo que eu queria pra ele, ele deu um soco na mesa, que despertou a atenção de todos daquele local.-Parei novamente como se tivesse voltando pra quele dia.- Ele começou a gritar e me segurou pelo braço e falou com ódio nos olhos que nunca mais meus dias seriam os mesmos... e não foram, ele fez questão de ser estupido todos os dias. E eu sofria com isso porque eu o amava, e isso.- Mostrei o celular.- É só a prova que meus dias nunca mais serão os mesmos mesmo.
Luan ficou um tempo em silencio e se pronunciou -Eu não sei o que falar.
-Só diz que você me entendeu.
-... Desculpas, de novo.
-Você não está errado, eu pensaria a mesma coisa.
-Bela... Eu não quero esse cara entre a gente.
-E não vai, porque ele é cheio de si, só sofre ainda por eu ter sido a unica mulher a ter dispensado ele. Então ele resolveu pisar em mim.
-Ele é um idiota.- Luan falou com raiva.
-Sim, ele é.- Olhei pra baixo.
-Vem cá...
-Pra que?
-Vai negar um abraço?- Sorriu e estendeu os braços.
-Num to podendo.- Dei um deve sorriso e o abracei.
Deitamos e conversamos mais um pouco, esclareci mais algumas duvidas do Luan, acabamos pegando no sono e acordando pra mais um dia que não sabíamos o que nos esperava...

Oie menina como cês estão?Vamos explicar aqui o porque da demora do capitulo, então nos estamos muito atoladas na escola, tudo por culpa da copa, muita provas e trabalhos pra termos notas, mas não esquecemos do capitulo, cada brecha que achávamos escrevíamos um pouco. E também não da empolgação para escrever pois não tem comentários fica muito desanimado, não podemos fazer uma coisa se vocês não estão gostando !! Queremos que vocês sejam sinceras com nos e podem falar como ta o capitulo, espero que vocês nos entendam.
Hellen gata fica difícil posta dois uma as meninas não comentam magina dois e também não da tempo para fazer dois, só se nos fizemos um e dividir por dois, mas é melhor fazer um e deixar ele grande !!!
E vamos pular logo essas coisa por que tá enrolando muito em rsrs' Beijo, e ah... comentem




quinta-feira, 8 de maio de 2014

Caítulo 35

-Você deve saber, sou sobrinho do Anderson... Fellipe.
-Opa Fellipe, prazer.- O Puxei pra um abraço.
-Prazer também.- Bateu nas minhas costas.- O Anderson falava de mais de você quando me ligava, sempre tava no trabalho...
-Eu já vim aqui algumas vezes, mas nunca ti vi. Cê não mora aqui em Paraná não.
-Na verdade à alguns anos atrás eu fui morar nos Estados Unidos e só voltei agora. Tava fazendo minha faculdade de medicina. Enfim, acabei.- Falou orgulhoso.
-Pô Rapais, parabéns mesmo, admiro de mais.
-Obrigado.- Olhou pra baixo e riu.- Bom, vou ali ver a família, sabe como é né? 
-Sei rapais, vai lá. Depois a gente se fala... e, ah, te espero num show meu.
-Pode esperar, vou tá colado.
Ele saiu e eu fiquei novamente sozinho, peguei meu celular e mandei uma mensagem pra Bela. " Amor aqui tá muito bom, mas se você estivesse com certeza seria melhor. Saudade, e hoje não tem desculpa. Vou estar te esperando. Te Amo."
-Aposto que é pra Isa.- Chegou Pi atrás de mim olhando a tela do celular.
-É sim.- Ri e guardei o celular no bolso de novo.- Cadê sua amiga?
-Luaan... Ela tem nome, Raquel, por favor.
-Tá, a Raquel, cadê?
-Tá ali me esperando.- Mostrou com a cabeça em direção ao local que a Raquel estava.- Ela já está querendo ir embora...
-Ai que linda, não foi convidada e ainda quer decidir ir a hora de embora.
-Caramba Luan, para de implicar com ela, até a Isa que poderia ter esse direito de odiá-la não pratica e você ai. Fica ai também.- Saiu brava.
-Tá brigando com a Bruna rapais, que coisa feia.- Chegou Anderson novamente com o que ele tinha ido buscar.
-É a Raquel, não engulo aquela mulher.
-Que isso Luan, ela é da paz. Pelo menos eu acho que é.
-Eu não consigo acreditar nisso, mas vou guardar pra mim. Não quero brigar mais com a Pi.
-É cara, perde tempo com isso não.
-Anderson, você ligaria se eu fosse embora agora não né?
-Por quê?
-Minha mãe, ela ficou meio sentida de eu não almoçar com eles.
-E porque você não trouxe eles?
-Não sei, nem lembrei na hora.
-Fica tranquilo, pode ir lá.- Bateu no meu ombro.- E não esquece que hoje tem show hein?
-Nossa cara, tinha esquecido completamente, como assim show? Putz...- Ironizei.
-Vai embora logo, vai.- Riu.
Fui até onde estava as meninas e às chamei.
-E ai, bora?- Abracei a Pi por trás e apoiei minha cabeça em seu ombro. 
-Ai vamos.- Raquel disse e saiu na frente.
Revirei os olhos e a Pi viu.- Ho, para.- Saiu andando.
-To fazendo nada.- Fui resmungando atrás.
Abri o carro e elas entraram. Logo em seguida entrei também e meu celular vibrou, ela a Bela respondendo minha mensagem.
 "Amor, tá quase chegando a hora de eu te ver cantar. Ansiedade a mil, até parece que sou eu que vai cantar. Luan, acredito eu que você ainda esteja na casa do Anderson, passa aqui pra eu ir pra sua casa. Já falei pros meus pais que vou pra casa da minha amiga de São Paulo hihi.Te amo também."
-Hmmmm.- Falaram quando eu dei uma leve risadinha ao ler.
-Calem a boca ai vai.- Dei largada com o carro.- E Pi, a Bela vai lá pra casa pra ir pro show com a gente tá?
-E quem disse que eu vou?- Fez chatice. 
-Você vai até onde não precisa, imagina quando vai fazer um favorzão pro seu melhor irmão do mundo.
-Só vou pela Isa.
 *** 

Isabela Narrando:

-MÃAAAAE!- Desci correndo as escadas. 
-Que foi Isa?- Perguntou preocupada.
-Posso dormir na casa da Bru...- Ela fez cara de interrogação, por não se lembrar de quem era "Bru"-... A Minha amiga de SP?
-Precisa mesmo chegar fazendo escândalo?
Ignorei sua pergunta e fiquei a olhando esperando a resposta.
-Vai né... Sei que você não está pedindo e sim avisando.
-Não eu tava te pedindo.
-Seei, mas e o Diogo?
-Ah o Di já vai ter que ir embora hoje. Falar nisso ele já deve tá indo. Vou lá me despedir dele e me arrumar.
Meu celular vibrou, era Luan respondendo minha mensagem: "Ok amor, chego ai daqui a pouco. Se arrume já tá? To indo com a Pi e a Raquel."
-Ho tá vendo?- Mostrei meu celular a ela sem que desse pra ela ler a mensagem.- A Bru avisando que já chega aqui pra gente ir pra casa dela.
 - Eu disse que só estava me avisando, tá vendo? Eles já vem te buscar.- Riu.
-Tchau mãe.- Subi as escadas correndo e rindo também.
Fui até o quarto do Di de pressa e me despedi dele, ele já estava quase de saída. Pedi pra ele me ligar sempre porque eu poderia precisar dele a qualquer momento, e ele como sempre, me deu segurança. 
Fui pro meu quarto e arrumei uma mala desnecessariamente grande, mas eu à usaria para levar meus livros pra São Paulo e algumas roupas que poderiam me fazer falta lá e na casa do Luan.
Fui pro banheiro me banhar já com a roupa que eu iria usada pra casa da Bru, escolhida.
Demorei alguns minutos e voltei pro quarto, usei essa roupa:



Ainda me arrumando pude ouvir minha mãe conversando com o Luan e a Bruna.
Me agilizei e fui arrumar meu cabelo, sem tempo, apenas dei uma penteada e deixei-o solto. Fiz uma make super levinha e discreta.
Peguei minha mala e desci as escadas, muito desastrada, como de costume. Sai batendo as rodinhas em todos os moveis e fiquei um pouco envergonhada quando cheguei a sala.
-Oi gente.- Falei em meio ao silencio.
-Cumprimenta as visitas direito.- Luan disse com um sorriso malicioso, indecifrável pela minha mãe.

-Ah claro.- Me aproximei dele e dei um leve beijo no canto da sua boca. Ele fez cara de decepção e percebi que iria me dar um beijo "decente" de qualquer jeito.
-O QUE É AQUILO NA COZINHA ISA?- Rapidamente todos olhamos pra trás e Luan me puxou de vez.



-Ah não, foi só impressão minha mesmo.-Riu.
Cumprimentei Bruna e Raquel, ainda sem jeito. 
Despedi da minha mãe e fui pro carro com eles, que estava do outro lado da rua.
-Bela, você na frente.- Avisou assim que eu estava abrindo a porta de trás. A fechei novamente e fui pro banco da frente.
-Vemk e me da um beijo direito.- Me deu um beijo.


-Hmmmm.- Falaram Bruna e Raquel no banco traseiro.
-Cara, ceis não tem outra fala não? tudo pra vocês é "hmmmm"- Fez voz feminina. 
-Amor, para que tá gay.- Ri.
Ele saiu com o carro e fomos em direção a Londrina. 
Em um determinado tempo chegamos na casa do Luan. Bruna desceu primeiro e logo depois nós três.
-Pelo que eu conheço as dondocas, vão demorar horas pra se arrumar. E pelo o tamanho da sua mala que eu vi, dona Belinha...
-BELA, ISABELA AGORA!- Falei brava.
-Ok ISABELA- Falou no mesmo tom que eu.- Pelo o tamanho da sua mala, tem roupa pra cacete.
-E cê acha que eu vou usar tudo de vez ho espertão?
-Experimentar, ho espertinha.
-Não.- Ri.- São Livros pra levar pra São Paulo.
-Oba Livros.- Bruna falou com voz de criança. Acabei rindo.
-Quel... Cê vai pro show com a gente?- perguntou Bruna.
-Ah, o Luan não me chamou.- Falou mimada.
-Eu não te chamei pro churrasco também e você foi...- Bruna o fuzilou com os olhos e ele corrigiu sua frase.- Quer dizer, pode sim- Riu sem jeito e entrou em casa.
Nós entramos logo atrás e fomos pra cozinha, onde estava Luan conversando com a dona Marizete, ou Marizete, como ela mandou-me chama-la.
-Bela!- Disse com entusiasmo quando me viu e eu me senti bem vinda.
-Oi Dona Mari... Marizete.- Ri e a abracei.-Tudo bem?
-To bem querida e você?- Me olhou passando a mão pelo meu rosto arrumando meu cabelo.
-Bem também, graças a Deus.- Ri.
-Nem nos falamos muito bem a ultima vez que você veio aqui, né? A Bruna expulsou todo mundo.- Olhou pra ela com um olhar de desaprovação e eu ri.
-Muito bonitinha vocês duas se dando bem. Serio é muito lindo de se ver.- Diz Luan rindo.- Mas tá na hora de se arrumar né?
-Boraa.- Falei entusiasmada.- E a gente vai conversar muito ainda Marizete.- Ri.
-Agora subam.- Deu ordem apontando com o dedo indicador pras escadas.
-Vamos gente.- Falei.- E Luan você pode me ajudar com a mala?
-Claro.- Fez cara de safado.- Você vai ficar no quarto de hospedes, né?- Perguntou.
-Ah ela pode ficar no meu quarto comigo, pra gente conversar.- Bruna falou ingênua.
-Bubuzinha.- Riu irônico.- Não seja bobinha...
-Por quê?Ah, ahhhhhhh. Hmmmm.- Olhou Luan de lado e ele a repreendeu. 
-Leva a Raquel pro seu quarto.- Sugeriu Luan.
-Tá bom.- Concordou Bruna.
Luan subiu até o quarto de hospedes com a minha mala e eu cheguei logo atrás dele.
-Obrigada irmão da minha amiga.- Ironizei.-... Luan, né?- Ri.
-Vem aqui.- Me puxou pela cintura, ficamos dois centímetros de distancia e ele sussurrou olhando pros meu lábios.- Vou me apresentar direito.- Beijou-me violentamente.
-Calma garotão. Vamos com calma que aqui não somos nada mais que "conhecido".- Falei no fim do beijo.
-Até quando?- Me abraçou.
-Até a gente avisar pra nossa família.   
-Isso tem que ser no meu próximo dia de folha né?
-De preferência.
-Hm, duas semanas.
-O que?
-Minha folga, daqui duas semanas. Vamos fazer um almoço ou sei lá o que e avisar pra geral. E ah, no mesmo dia avisar pra minhas negas.
-Vai ser super fácil juntar todo mundo. Mas meu medo mesmo é suas fãs...
-Calma amor, elas sabem que isso aconteceria um dia. E esses dias uma me deu força pra ter coragem de falar.
-O que ela disse?
-Que ela já sabia, suspeitava, que a gente tava namorando e que apoiava mesmo.- Sorriu lindamente.- E... ela disse que me apoiaria sempre. Que por mais que tivesse reprovação de algumas, iria ter algumas ao meu lado... Sempre.- Disse orgulhoso.
-Ai que Linda. Então é isso, criaremos coragem e diremos, elas merecem saber. Aprovando ou não, direitos são direitos.- Ainda estávamos abraçados.
-Verdade.- Me deu um selinho. 
-Agora vai se arrumar que eu vou fazer o mesmo.- Ri e o empurrei até a porta.
-Vai me expulsar assim mesmo?- Fez manha já do lado de fora do quarto.
-Uh-hum. Beijo.- Fiz bico e mandei beijo pra ele.
-Sem contato? Isso não é beijo...
O Puxei pela blusa e dei um beijo.
-Pronto, agora vai.- Fechei a porta.
Abri minha mala que estava em cima da cama e tirei meu vestido, já escolhido desde minha casa para ir pro show. Eu o amava, porém nunca tinha usado.
Fui pro banheiro e comecei a me despi, entrei no outro lado do box e tomei meu banho, caprichado e demorado.
Já perdido um grande tempo no banho sair pra me arrumar. Ainda de toalha fiz minha make, caprichada. Ainda com o cabelo bagunçado usei meu vestido. Sem olhar meu corpo todo no espelho, arrumei meu cabelo. Quando já estava pronta nesses aspectos, useis meus sapatos e passei um pouco de perfume. Enfim me olhei em um espelho de corpo todo. Gostei do que vi. Me auto aprovei.

 
Já pronta fui pro quarto da Bru e bati na porta.
-CALMA LUAN, JÁ ESTOU QUASE PRONTA.- Bruna gritou do lado de dentro do quarto.
-Não Bru, sou eu a Isa.- Falei.
-AH TÁ.- Gritou novamente- Quel, abre pra mim por favor.- Pediu Bruna.
Raquel abriu a porta e me olhou dos pés à cabeça.
-UAU ISA.- Colocou a mão na boca.- Vocês está perfeita.- Não poupou elogios.
-Obrigada Raquel. Você está indescritivelmente Linda.- Sorri e entrei.
-Nossa Isa, caprichou hein.- Falou Bruna.
-Você que está linda Bru, pra variar né...
Bruna passou mais um pouco de perfume e pronunciou-se.
-Prontas?
-Eu já alguns minutos- Disse.
-Eu a mesma coisa.- Raquel.
-Ok, então vamos descer que o Luan deve tá louco nos esperando lá em baixo.- Riu e saiu na frente.
Descemos as escadas e Luan estava apreensivo dando voltas na sala.
-Até quem fim né...- Falou impaciente. 
-Desculpa Pi, é culpa minha. Elas estão pronta a algum tempinho já.- Riu.
-Eu sei que é sua culpa. Mas bora logo que o povo tá quase me matando.
-A gente vai de van?- Perguntou.
-Vamos, né?- Retornou a pergunta.
-E se quando você descer para atender as fãs elas me verem?- Falei.
-Tudo bem, você pode ir no fundo.- Segurou minha mão e deu uma volta.- Você está... Linda.
-Obrigada meu amor. Você também tá lindo.
-Ok, tá um pouco mostrando de mais... tá curta, colada, transparente. Poreeeem, minha.
-Não poderia falar né?- Dei um leve selinho que não borrasse meu batom. 
-Agora vamos.- Falou e entrelaçou sua mão a minha.
Eu estava com o celular em minha mão, com o desconforto não pensei em consequências...
-Amor, coloca no seu bolso pra mim?- Pedi pro Luan já dentro da van. Só nós dois nos bancos de trás.
-Claro.- Pegou e colocou no bolso.
Fomos trocando caricias e beijos quando sinto um dos celulares vibrar em seu bolso. Entrei em pânico ao lembrar do Fellipe.
-Deve ser o meu.- Falou pegando seu celular do bolso. Deu uma olhada na dela e não tinha nada.- Não, não é o meu.- Riu.- Deve ser o seu.- Colocou novamente a mão no bolso e retirou meu celular.- Hm, mensagem. Toma.- Me devolveu o celular e eu senti um alivio.
-Obrigada.- Bloqueai a tela e coloquei entre as pernas.
-Não vai ler?- Olhou pro celular curioso.
-É... Não deve ser nada importante.- Hesitei.
-Bela, cê sabe eu sou curioso, Favor.- Fez carinha de cachorro abandonado. Eu não poderia negar aquilo. Não faria sentido eu negar que ele lesse a mensagem. Mas com certeza era ele, e o Luan entenderia tudo errado. Dessa vez com razão.
-Toma.- O entreguei.
Ele leu a mensagem e levantou a sobrancelha, pude perceber que não era aquilo que ele esperava. 
A Van parou e todos desceram, naquele momento de silencio, veio um eco. Anderson nos chamando para descer.
-Ho... Chegamos, caso vocês não tenham percebido.
-Já estamos indo.- Luan disse sem tirar os olhos do celular.
-Rápido.- Bateu na lateral da van e saiu.
-Você não vai me dizer que essa vez eu estou exagerando, né?- Forçou os olhos pra cima e me olhou.
-Não, você está com razão... Mas eu tenho que te dizer uma coisa.
-Diz, por favor.- Me olhou.
Nos encaramos, eu não sabia por onde começar ou o que falar.






Oiee meninas como vocês tão sua gata? E ai o que acharam do capítulo ? Hum Luan e Bela continua lindos e morrendo de amores quanto tempo vai durar ? O que ira rolar nesse show? Raquel realmente ta boazinha!! Hum muitas bombas viram por ai.Comentem que logo porque essa semana vamos posta mas outro capítulo \o/
Beijos
Amamos vocês ♥ 


domingo, 4 de maio de 2014

Capitulo 34


Não achei que deveria seguir com aquilo, talvez eu devesse colocar um ponto final em tudo aquilo, mas não conseguiria, não agora. Sai do quarto do Di e fui pro meu, com o tempo, acabei pegando no sono.
No dia seguinte acordei com a luz que vinha de fora da minha janela avisando-me que mais um dia tinha começado.
Levantei com a mão cobrindo os meus olhos e me sentei na cama, como de costume, peguei meu celular e olhei a hora, marcava 08:15. Fui ao banheiro e tomei um banho demorado. Escovei meus dentes, usei uma roupa qualquer e desci. Meus pais já estavam tomando café.
-Olha quem tá acordando cedo...- Debochou meu pai, lembrando do tempo que eu morava com eles e acordava mais tarde aos domingos.
-Pois é pai, não consigo ficar até mais tarde na cama.- Ri me sentando.
-O Diogo não levantou ainda filha, por quê?- Perguntou minha mãe.
-Não sei, deve ter ido dormir tarde, ele nunca se atrasa nas horas das refeições.- Ri.
-Maldosa com os amigos.- Rio minha mãe também.- E a sua amiga de AP? Como tá?- Perguntou.
-Deve tá em casa... Londrina.

Luan Narrando:

Acordei com um peso enorme nas minhas costas, era a Piroca com aquela felicidade desnecessária pela manhã.
-Booom Dia Pii.- Falou com voz de criança.
-Ho sua gorda... isso é jeito de me acordar?- Me virei jogando ela do outro lado do colchão.
-O único gordo aqui é você e eu só vim pra você me agradecer pelo que eu fiz.- Sorriu esperando que eu falasse algo.
-O que? Do que cê tá falando?- Me sentei ainda procurando os sentidos.
-Sobre você e a Isa, idiota.
-Aaaaaaaaaaaaaaah, valeu.- Me levantei e fui pegar uma toalha para me banhar.
-Perai... Eu faco aquela farra toda pra você me agradecer assim? Não ajudo mais.- Falou triste saindo do quarto.
Perai minha baixinha- A puxei pelo braço.- Você é a melhor irmã que alguém poderia ter, obrigada por tudo que você fez viu? E se um dia você... é... você precisar.... sabe?...
-Hã?- Rio.
-Seumdiavocêprecisardeajudacomocarlosésómeavisar.- Falei rápido e baixo.
-Fala pra fora Pi, vai. Se um dia eu o que...? Continua.- Eu tinha certeza que ela tinha entendido, era só pra me ver falando aquilo.
-Ok, se um dia você precisar de ajuda com o Carlos é só me avisar. Pronto falei.
-Awwn meu goido mais gostoso do mundo.- Me abraçou sufocando-me.
-Agora eu vou tomar meu banho, fala lá pro povo me esperar pro café.- Entrei pro banheiro.
Tomei um banho consideravelmente por mim, rápido. Arrumei meu cabelo, usei uma roupa e desci.
-E ai cambada... Não morreram de saudade de mim não é?- Falei me sentando.
-Tá dificil hein filho, chega de madrugada... e pela manhã não cumprimenta ninguém.- Falou minha mãe.
-Ho mamusca, vem cá.- Me levantei e a abracei por traz da cadeira.
-E eu não ganho abraço não?- Falou meu pai.
-IIIh ohlá o ciumento.- Levantei e o abracei também.
Me sentei novamente e me servi com algumas coisas que estavam sob a mesa.
-Tá difícil agora Luan, você e a Bruna não vivem mais em casa e quando tem folga, nenhum vem pra cá mais. Você Sr. Luan, não sai de São Paulo mais, por quê?- Perguntou, sem saber ainda que eu e a Bela estávamos namorando, não tínhamos assumido ainda.
-Saudade da Pi...
-Desculpinha sem nexo Luan.- Falou meu pai rindo.
-É serio gente.- Ri.
-Tá bom, a gente acredita.
-Luan, você já pensou da gente morar em SP? Eu acho bem mais pratico.- Comentou meu pai.
-O Testa comentou isso comigo a alguns dias atrás, achei sim, mas não tive tempo pra resolver isso.- Dei um gole de suco.
-Também acho pratico.- Falou minha mãe.
-E eu iria amar.- Pi.
-Vamos resolver isso em breve então.
 Acabamos o café e eu fui pra sala assistir desenh... TV.
-Não vai colocar Bob esponja, né?- Chegou Pi pra tirar meu sossego.
- Cala a boca ai.- Me joguei no sofá e ela se deitou no outro.
A manhã passou e foi chegando a hora de ir pra casa de Anderson.
-Mamusca, não vou almoçar aqui não. Anderson me chamou pra almoçar na casa dele.- Cheguei na cozinha e a vi preparando o almoço.
-Poxa filho...- Falou triste.
-Ah mamuscas, a gente almoça juntos na nossa casa em SP.- Tentei da uma animada, mas ela estava com razão, eu passava pouco tempo com eles.
-Almoço onde?- Chegou Pi já se convidando.
-Na casa do Anderson.- Falei.
-Você vai?- Perguntou minha mãe.
-Ah, você não vai se importar, né?
-Não filha, pode ir.
Subimos juntos e eu dei uma hora pra Piroca se arrumar. Ela foi de pressa pro seu quarto e eu pro meu.
Tomei um banho mais caprichado e fiquei no espelho do banheiro tentando arrumar o cabelo, pela falta de tempo e paciência, apenas peguei um boné no quarto e  usei essa roupa:



Sai do meu quarto e fui chamar a Pi, pra minha surpresa ela já tinha descido. Desci também e a avistei sentada no sofá com a Raquel.
-Pi?- A chamei.
-É... Oi Luan.- Falou sem jeito olhando pra Raquel.
-Raquel?- Cheguei no meio da sala.
-Oi Luan, tudo bem?- Se levantou, cumprimentando-me.
-Bem e você?- Retribui o abraço.
-Bem.
-A gente não vai mais Pi?- Coloquei as mãos nos bolsos laterais da calça sem jeito.
-Pro almoço na casa do Anderson?- Falou Raquel.
Olhei fuzilando minha irmã, por mais que a Raquel tinha mudado, eu não à engolia, na verdade nem acredito nessa mudança dela.
-...É.- Falei depois de um longo período em silencio.
-Ai Pi, eu queria ir com você, mas vou ficar com a Raquel.- Percebi que ela disse aquilo pra Raquel se tocar e ir embora, mas claro, ela não fez isso.
-Não quero ir sozinho, bora.- Fui andando em direção a porta de saída.
-E a Raquel?- Bruna a olhou.
Fiquei alguns segundo a encarando e ela não foi embora.- Vem também.- Sai e fechei a porta, já arrependo do que tinha dito.
Peguei meu carro e as meninas entraram no banco de trás.
-Pi, vem aqui na frente comigo?- A chamei.
-Tá.- Saiu e entrou do meu lado.
Fomos quase o caminho todo em silencio, pelo menos e fui na minha. Vez ou outra fazia uma perguntinha pra Raquel sem interesse na resposta.
-E a Bela Luan?- Perguntou.
-Que tem a Bela?
-Tá bem..?
-Tá uai.
-Ai Luan como você é sem graça. E o namoro de vocês, como está?
-Hum entendi o que você quer saber. A Gente vai bem obrigada, estamos muito felizes... afinal são assim que as pessoas ficam quando encontram a alma gêmea.- Falei de propósito.
-Eu não sei porque nunca encontrei o meu.- Riu.
-Um dia acha.- Encerrei o papo parando o carro de frente a casa do Anderson e o chamando.
-Eaeee rapaiiis.- O cumprimentei.
-Deu uma demorada cara, cadê a muié?- Perguntou Anderson vendo apenas Raquel e Bruna.
-Num veio, vai passar o dia com os pais.- Falei entrando.
Anderson continuou na porta cumprimentando as meninas e logo os três entraram.
-Cadê o Rango?- Falei olhando pra mesa e a vendo vazia.
-Decidi fazer churrasco, lá nos fundos.- Me guiou. 
Cheguei cumprimentei as pessoas que não eram muitas e me sentei numa mesa onde todos estavam se servindo já.
-E eu achando que era convidado especial, que não começava sem mim.- Me sentei brincando.
-Acabamos de começar. Fique a vontade.- Falou uma mulher mais ou menos da idade de Anderson, irmãos talvez.
-Obrigado. Já chegou todo mundo?- Perguntei por perguntar.
-Não, falta meu filho.- Falou a mesma.
-Entendi, ele já deve tá chegando.- Me servi com um pouco de coca.- Oia esqueci da minha irmã. PII, SENTA AQUI.- Mostrei uma cadeira do meu lado.
Ela veio sem jeito cumprimentando as pessoas e se sentou.
-Pensei que tivesse esquecido mesmo.- Resmungou no meu ouvido.
-Não esqueci. Cadê Sá amiga?
-Aqui Raquel.- Chamou Bruna mostrando mais uma cadeira ao seu lado.
Ela veio fazendo o mesmo e sentou-se.
Começamos a comer em silencio quando a campainha tocou.
-Deve ser meu filho.- Falou a mulher que eu deduzir ser irmã do Anderon.- Levantou e foi atender a porta.
Em alguns minutos eles chegaram, era um cara estiloso e parecia simpático. Sorriu o tempo todo. 
-E Ai Galera.- Chegou no celular acenando pra todo mundo.
-E aee.- Falei.
Ele se sentou junto a nós na mesa e algumas vezes alguns "garçons" passava servindo a carne.
Terminamos de comer e todos saíram da mesa, foram se enturmar em seus grupos em pequenas rodinhas que se formariam em alguns instantes.
Bruna e Raquel se enturmaram com mais duas meninas da mesma idade que elas e ficaram ali.
Eu fiquei conversando com Anderson o tempo todo.
-Então a Belinha não quis vir?- Riu. Por mais rabugento que ele fosse no trabalho, era uma boa pessoa por trás daquela chatice toda.
-Se ela ver você chamando ela assim, ela no mínimo, arranca sua cabeça.- Ri.- Respondendo sua pergunta, ela disse que não ia dar por causa da família dela. Mas se ela poderia ir pro show.
-E o que você disse?- Me olhou de lado.
-Que pode...Ah Anderson, ela pode ir muito bem com a Bruna pro camarote na hora.
-Tudo bem, eu desisto da sua teimosia.
-Melhor que cê faz.- Ri.- Aquela muié ali é sua irmã?- Mostrei com a cabeça.
-É sim, porem casada.
-Oxi, eu também sou.- Ri.
-Perai vou ali ver umas coisinhas pra gente comer, já volto.- Saiu e me deixou sozinho.

Isabela narrando:

Terminei de tomar café e fui pra piscina, não tomar banho, apenas aproveitar a boa energia daquele lugar para ler o ultimo livro que minha mãe tinha lançado.
Estava amando a história, me despertei daquele lindo mundo com o Di chegando com uma bandeja de alimentos.
-Pensei que tinha esquecido da primeira refeição do dia. Pelo visto não, hein.- Ri.
-Não, isso não é meu café da manhã. É que acordei tarde e tá quase na hora do almoço, é só pra aguentar até lá mesmo.
-Sua cara isso.- Comecei a ler de novo.
-Para de ler e me da atenção.
-Fala chatice em pessoa.
-Não quero falar mais também.
-Tá bom.- Comecei a ler de novo.
-Isa?
-O QUE É?
-PORRA, FALA COMIGO.
-Não, agora vou almoçar, fica ai com sua refeição entre o café da manha e o almoço.
Fui pra mesa e começamos a nos servir.
-Cheguei família.- Chegou Di pegando um prato.
-Você acabou de comer.- Falei.
-fiz um pequeno lanchinho, esse é o almoço.
-Nem discuto com você.
Terminamos de almoçar e eu fui pra sala assistir TV.

Luan Narrando:

Anderson saiu e me deixou sozinho por algum tempo, fiquei olhando pra toda aquela gente e não achei onde me enturmar.
-E ai rapais.-Chegou o sobrinho do Anderon.
-Fala Cara.- O cumprimentei com um aperto de mão.
-To perdido de mais aqui.- Falou.- Nem parece que sou da família.
-Bom eu sou o...
-Luan Santana, te conheço.- Riu.
-Parece que eu não me acostumo.- Ri também.- Mas e você, quem é?
-Você deve saber que sou Sobrinho do Anderson... Fellipe.


OPA, chega, acabando por ai porque... porque é pra acabar com suspense.... Quanta coincidência né? Ou não... haha .
Raquel... O que vocês acharam da atitude dela de não ir embora? Talvez ela só queira atenção, enfim. 
Não da pra elogiar vocês que param de comentar né? O ultimo capitulo esperávamos mais de vocês. Decepcionante. E Gentee que nunca comentou e acompanha a fic, comecem a comentar,vocês vão ajudar muito a gente assim. Gostaríamos muito de saber de TODAS as nossas leitoras o que estão achando. É bem simples, vocês podem comentar usando a conta de vocês ou em anônimo mesmo. Nada que vá ocupar o tempo de vocês né? BEIJÃAO E POR FAVOR, COMENTEM.! <3