domingo, 4 de maio de 2014

Capitulo 34


Não achei que deveria seguir com aquilo, talvez eu devesse colocar um ponto final em tudo aquilo, mas não conseguiria, não agora. Sai do quarto do Di e fui pro meu, com o tempo, acabei pegando no sono.
No dia seguinte acordei com a luz que vinha de fora da minha janela avisando-me que mais um dia tinha começado.
Levantei com a mão cobrindo os meus olhos e me sentei na cama, como de costume, peguei meu celular e olhei a hora, marcava 08:15. Fui ao banheiro e tomei um banho demorado. Escovei meus dentes, usei uma roupa qualquer e desci. Meus pais já estavam tomando café.
-Olha quem tá acordando cedo...- Debochou meu pai, lembrando do tempo que eu morava com eles e acordava mais tarde aos domingos.
-Pois é pai, não consigo ficar até mais tarde na cama.- Ri me sentando.
-O Diogo não levantou ainda filha, por quê?- Perguntou minha mãe.
-Não sei, deve ter ido dormir tarde, ele nunca se atrasa nas horas das refeições.- Ri.
-Maldosa com os amigos.- Rio minha mãe também.- E a sua amiga de AP? Como tá?- Perguntou.
-Deve tá em casa... Londrina.

Luan Narrando:

Acordei com um peso enorme nas minhas costas, era a Piroca com aquela felicidade desnecessária pela manhã.
-Booom Dia Pii.- Falou com voz de criança.
-Ho sua gorda... isso é jeito de me acordar?- Me virei jogando ela do outro lado do colchão.
-O único gordo aqui é você e eu só vim pra você me agradecer pelo que eu fiz.- Sorriu esperando que eu falasse algo.
-O que? Do que cê tá falando?- Me sentei ainda procurando os sentidos.
-Sobre você e a Isa, idiota.
-Aaaaaaaaaaaaaaah, valeu.- Me levantei e fui pegar uma toalha para me banhar.
-Perai... Eu faco aquela farra toda pra você me agradecer assim? Não ajudo mais.- Falou triste saindo do quarto.
Perai minha baixinha- A puxei pelo braço.- Você é a melhor irmã que alguém poderia ter, obrigada por tudo que você fez viu? E se um dia você... é... você precisar.... sabe?...
-Hã?- Rio.
-Seumdiavocêprecisardeajudacomocarlosésómeavisar.- Falei rápido e baixo.
-Fala pra fora Pi, vai. Se um dia eu o que...? Continua.- Eu tinha certeza que ela tinha entendido, era só pra me ver falando aquilo.
-Ok, se um dia você precisar de ajuda com o Carlos é só me avisar. Pronto falei.
-Awwn meu goido mais gostoso do mundo.- Me abraçou sufocando-me.
-Agora eu vou tomar meu banho, fala lá pro povo me esperar pro café.- Entrei pro banheiro.
Tomei um banho consideravelmente por mim, rápido. Arrumei meu cabelo, usei uma roupa e desci.
-E ai cambada... Não morreram de saudade de mim não é?- Falei me sentando.
-Tá dificil hein filho, chega de madrugada... e pela manhã não cumprimenta ninguém.- Falou minha mãe.
-Ho mamusca, vem cá.- Me levantei e a abracei por traz da cadeira.
-E eu não ganho abraço não?- Falou meu pai.
-IIIh ohlá o ciumento.- Levantei e o abracei também.
Me sentei novamente e me servi com algumas coisas que estavam sob a mesa.
-Tá difícil agora Luan, você e a Bruna não vivem mais em casa e quando tem folga, nenhum vem pra cá mais. Você Sr. Luan, não sai de São Paulo mais, por quê?- Perguntou, sem saber ainda que eu e a Bela estávamos namorando, não tínhamos assumido ainda.
-Saudade da Pi...
-Desculpinha sem nexo Luan.- Falou meu pai rindo.
-É serio gente.- Ri.
-Tá bom, a gente acredita.
-Luan, você já pensou da gente morar em SP? Eu acho bem mais pratico.- Comentou meu pai.
-O Testa comentou isso comigo a alguns dias atrás, achei sim, mas não tive tempo pra resolver isso.- Dei um gole de suco.
-Também acho pratico.- Falou minha mãe.
-E eu iria amar.- Pi.
-Vamos resolver isso em breve então.
 Acabamos o café e eu fui pra sala assistir desenh... TV.
-Não vai colocar Bob esponja, né?- Chegou Pi pra tirar meu sossego.
- Cala a boca ai.- Me joguei no sofá e ela se deitou no outro.
A manhã passou e foi chegando a hora de ir pra casa de Anderson.
-Mamusca, não vou almoçar aqui não. Anderson me chamou pra almoçar na casa dele.- Cheguei na cozinha e a vi preparando o almoço.
-Poxa filho...- Falou triste.
-Ah mamuscas, a gente almoça juntos na nossa casa em SP.- Tentei da uma animada, mas ela estava com razão, eu passava pouco tempo com eles.
-Almoço onde?- Chegou Pi já se convidando.
-Na casa do Anderson.- Falei.
-Você vai?- Perguntou minha mãe.
-Ah, você não vai se importar, né?
-Não filha, pode ir.
Subimos juntos e eu dei uma hora pra Piroca se arrumar. Ela foi de pressa pro seu quarto e eu pro meu.
Tomei um banho mais caprichado e fiquei no espelho do banheiro tentando arrumar o cabelo, pela falta de tempo e paciência, apenas peguei um boné no quarto e  usei essa roupa:



Sai do meu quarto e fui chamar a Pi, pra minha surpresa ela já tinha descido. Desci também e a avistei sentada no sofá com a Raquel.
-Pi?- A chamei.
-É... Oi Luan.- Falou sem jeito olhando pra Raquel.
-Raquel?- Cheguei no meio da sala.
-Oi Luan, tudo bem?- Se levantou, cumprimentando-me.
-Bem e você?- Retribui o abraço.
-Bem.
-A gente não vai mais Pi?- Coloquei as mãos nos bolsos laterais da calça sem jeito.
-Pro almoço na casa do Anderson?- Falou Raquel.
Olhei fuzilando minha irmã, por mais que a Raquel tinha mudado, eu não à engolia, na verdade nem acredito nessa mudança dela.
-...É.- Falei depois de um longo período em silencio.
-Ai Pi, eu queria ir com você, mas vou ficar com a Raquel.- Percebi que ela disse aquilo pra Raquel se tocar e ir embora, mas claro, ela não fez isso.
-Não quero ir sozinho, bora.- Fui andando em direção a porta de saída.
-E a Raquel?- Bruna a olhou.
Fiquei alguns segundo a encarando e ela não foi embora.- Vem também.- Sai e fechei a porta, já arrependo do que tinha dito.
Peguei meu carro e as meninas entraram no banco de trás.
-Pi, vem aqui na frente comigo?- A chamei.
-Tá.- Saiu e entrou do meu lado.
Fomos quase o caminho todo em silencio, pelo menos e fui na minha. Vez ou outra fazia uma perguntinha pra Raquel sem interesse na resposta.
-E a Bela Luan?- Perguntou.
-Que tem a Bela?
-Tá bem..?
-Tá uai.
-Ai Luan como você é sem graça. E o namoro de vocês, como está?
-Hum entendi o que você quer saber. A Gente vai bem obrigada, estamos muito felizes... afinal são assim que as pessoas ficam quando encontram a alma gêmea.- Falei de propósito.
-Eu não sei porque nunca encontrei o meu.- Riu.
-Um dia acha.- Encerrei o papo parando o carro de frente a casa do Anderson e o chamando.
-Eaeee rapaiiis.- O cumprimentei.
-Deu uma demorada cara, cadê a muié?- Perguntou Anderson vendo apenas Raquel e Bruna.
-Num veio, vai passar o dia com os pais.- Falei entrando.
Anderson continuou na porta cumprimentando as meninas e logo os três entraram.
-Cadê o Rango?- Falei olhando pra mesa e a vendo vazia.
-Decidi fazer churrasco, lá nos fundos.- Me guiou. 
Cheguei cumprimentei as pessoas que não eram muitas e me sentei numa mesa onde todos estavam se servindo já.
-E eu achando que era convidado especial, que não começava sem mim.- Me sentei brincando.
-Acabamos de começar. Fique a vontade.- Falou uma mulher mais ou menos da idade de Anderson, irmãos talvez.
-Obrigado. Já chegou todo mundo?- Perguntei por perguntar.
-Não, falta meu filho.- Falou a mesma.
-Entendi, ele já deve tá chegando.- Me servi com um pouco de coca.- Oia esqueci da minha irmã. PII, SENTA AQUI.- Mostrei uma cadeira do meu lado.
Ela veio sem jeito cumprimentando as pessoas e se sentou.
-Pensei que tivesse esquecido mesmo.- Resmungou no meu ouvido.
-Não esqueci. Cadê Sá amiga?
-Aqui Raquel.- Chamou Bruna mostrando mais uma cadeira ao seu lado.
Ela veio fazendo o mesmo e sentou-se.
Começamos a comer em silencio quando a campainha tocou.
-Deve ser meu filho.- Falou a mulher que eu deduzir ser irmã do Anderon.- Levantou e foi atender a porta.
Em alguns minutos eles chegaram, era um cara estiloso e parecia simpático. Sorriu o tempo todo. 
-E Ai Galera.- Chegou no celular acenando pra todo mundo.
-E aee.- Falei.
Ele se sentou junto a nós na mesa e algumas vezes alguns "garçons" passava servindo a carne.
Terminamos de comer e todos saíram da mesa, foram se enturmar em seus grupos em pequenas rodinhas que se formariam em alguns instantes.
Bruna e Raquel se enturmaram com mais duas meninas da mesma idade que elas e ficaram ali.
Eu fiquei conversando com Anderson o tempo todo.
-Então a Belinha não quis vir?- Riu. Por mais rabugento que ele fosse no trabalho, era uma boa pessoa por trás daquela chatice toda.
-Se ela ver você chamando ela assim, ela no mínimo, arranca sua cabeça.- Ri.- Respondendo sua pergunta, ela disse que não ia dar por causa da família dela. Mas se ela poderia ir pro show.
-E o que você disse?- Me olhou de lado.
-Que pode...Ah Anderson, ela pode ir muito bem com a Bruna pro camarote na hora.
-Tudo bem, eu desisto da sua teimosia.
-Melhor que cê faz.- Ri.- Aquela muié ali é sua irmã?- Mostrei com a cabeça.
-É sim, porem casada.
-Oxi, eu também sou.- Ri.
-Perai vou ali ver umas coisinhas pra gente comer, já volto.- Saiu e me deixou sozinho.

Isabela narrando:

Terminei de tomar café e fui pra piscina, não tomar banho, apenas aproveitar a boa energia daquele lugar para ler o ultimo livro que minha mãe tinha lançado.
Estava amando a história, me despertei daquele lindo mundo com o Di chegando com uma bandeja de alimentos.
-Pensei que tinha esquecido da primeira refeição do dia. Pelo visto não, hein.- Ri.
-Não, isso não é meu café da manhã. É que acordei tarde e tá quase na hora do almoço, é só pra aguentar até lá mesmo.
-Sua cara isso.- Comecei a ler de novo.
-Para de ler e me da atenção.
-Fala chatice em pessoa.
-Não quero falar mais também.
-Tá bom.- Comecei a ler de novo.
-Isa?
-O QUE É?
-PORRA, FALA COMIGO.
-Não, agora vou almoçar, fica ai com sua refeição entre o café da manha e o almoço.
Fui pra mesa e começamos a nos servir.
-Cheguei família.- Chegou Di pegando um prato.
-Você acabou de comer.- Falei.
-fiz um pequeno lanchinho, esse é o almoço.
-Nem discuto com você.
Terminamos de almoçar e eu fui pra sala assistir TV.

Luan Narrando:

Anderson saiu e me deixou sozinho por algum tempo, fiquei olhando pra toda aquela gente e não achei onde me enturmar.
-E ai rapais.-Chegou o sobrinho do Anderon.
-Fala Cara.- O cumprimentei com um aperto de mão.
-To perdido de mais aqui.- Falou.- Nem parece que sou da família.
-Bom eu sou o...
-Luan Santana, te conheço.- Riu.
-Parece que eu não me acostumo.- Ri também.- Mas e você, quem é?
-Você deve saber que sou Sobrinho do Anderson... Fellipe.


OPA, chega, acabando por ai porque... porque é pra acabar com suspense.... Quanta coincidência né? Ou não... haha .
Raquel... O que vocês acharam da atitude dela de não ir embora? Talvez ela só queira atenção, enfim. 
Não da pra elogiar vocês que param de comentar né? O ultimo capitulo esperávamos mais de vocês. Decepcionante. E Gentee que nunca comentou e acompanha a fic, comecem a comentar,vocês vão ajudar muito a gente assim. Gostaríamos muito de saber de TODAS as nossas leitoras o que estão achando. É bem simples, vocês podem comentar usando a conta de vocês ou em anônimo mesmo. Nada que vá ocupar o tempo de vocês né? BEIJÃAO E POR FAVOR, COMENTEM.! <3

7 comentários:

  1. Acho q esse Felipe é o minino q ta mandando mensagem pra Isa cont bjks
    @_vick_brito

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  2. Tenho ctz q esse Fellipe é o guri q manda msg pra Bela..
    Continuaaaaa
    @HellenAraujooh

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  3. prevejo tretas... leio sua fic todos os dias, mais nem sempre comento por falta de tempo e pq tbm to fazendo a minha então fica tenso, mais não deixo de ler, amo mais que tudo kkkk
    curiosissima pro proximo capitulo
    não demora nega

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  4. Continua tá muito bom.
    Larissa LS.

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  5. Treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, treta, aa zamour disculpa por não ter comentado a cápitulo anterior, tava sem net :( pode isso? Mais continuuua please
    @suckemels

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