terça-feira, 29 de abril de 2014

Capítulo 33

-Em Bela de quem é essa mensagem?- Perguntou novamente.
-Que mensagem?- Perguntou Bruna descendo as escadas.
-Ah...- Fui até Diogo e peguei meu celular.- Do Luan, é que não tá o nome dele aqui.- Falei nervosa.
-Hum entendi. Onde ceis vão?- Sentou-se a mesa ainda posta com o café da manhã.
-Pra Paraná.- Falei.
-E não ia me falar nada?
-Eu ia te ligar quando chegasse lá, decidimos ontem a noite... cê não vai ficar chateada né?
-Não que isso, eu vou também. Só que mais tarde. Podem ir beijo pra vocês e Pro tio Carlos e tia Angélica.
-Pode deixar, beijo amiga.- Dei um beijo no topo de sua cabeça.- Manda um beijo no seus pais também.
Saímos do apartamento e fomos pro elevador.
-Agora acho que podemos conversar né?- Me colocou contra a parede me prendendo com os braços.
-O que você quer saber Di?- Olhei pra baixo evitando contatos visuais.
-De quem é aquela mensagem?
A porta do elevador se abriu e eu sai por baixo dos seus braços.
-Vamos logo que quero pegar o primeiro voo.- Mudei de assunto saindo pelo portão.
-Isabela você não vai fugir de mim o tempo todo.- Veio atrás de mim.
-Eu não to mudando de assunto.- Dei sinal pra um táxi.- Logo a gente conversa... Quando chegar em Paraná porque pretendo ir dormindo.- Entrei.
-Não interessa... Você me contando.- Entrou logo em seguida.
Chegamos em alguns minutos, fomos comprar a passagem e acabamos pegando uma pra daqui 30 minutos. Iria ser meio demorado, tempo suficiente pro Diogo ficar me enchendo o saco.
-Aiai.- Sentou-se Diogo.
-Aiai.- Me sentei também.
-Vai fazer doce mesmo?- Me olhou de lado.
-Já disse que em Paraná a gente conversa. Fica na sua ai.- Peguei meu celular e fingi fazer alguma coisa.
-Tudo bem.- Fez o mesmo.
Os 30 minutos demoraram uma eternidade, as vezes eu olhava de lado pro Didi e ele estava me olhando também, eu tentava disfarçar, mas com certeza ele percebia. Enfim uma voz eletrônica anunciou nosso voo. Me levantei na frente e segui até o portão.
-Me espera mulher, não vou te obrigar a falar nada até Paraná.- Puxou meu braço.
-Desculpa.- Entrelacei meu braço ao dele.
Fomos pro avião e em um determinado tempo chegamos no aeroporto de Paraná.
-Acorda preguiçosa.- Me cutucou. Claro que eu não tava dormindo, só fingi a viagem toda.
- Hm? Já chegamos?- Esfreguei os olhos.
-Já sim, bora.- Se levantou e saiu.
Fiz o mesmo e saímos, pegamos um táxi e fomos pra minha casa.
-Eu percebi que você estava fingindo que estava dormindo... ai tem coisa Isabela, ai tem coisa.- Di fez um comentário e eu ignorei.
Enfim o táxi chegou na minha casa, pagamos e entramos.
-Mãeee? Paaaai?- Gritei entrando ainda na sala.
-Oi Filha, estamos aqui- Gritaram da sala de jantar, eles estavam tomando café.
-Como cêis tão?- Beijei o topo da cabeça dos dois.
-Bem minha princesa, e você?- Perguntou meu pai.
-To bem, também.
-Oi tio e tia.- Di chegou sorridente.
-Menino que saudade de você...- Levantou minha mãe o abraçando, eles tinham uma amizade, digamos.
-Eu que tava da senhora.- Retribuiu o abraço.
-Oi Diogo, como vai sua família?- Completou meu pai.
-Eles tão bem tio, tão viajando por ai.- Rio.- Isa bora no seu quarto? Quero conversar contigo ainda...
-Conversar o que?- Perguntou minha mãe se sentando novamente.
-Nada de mais, só quero saber como foi a semana dela, é que cheguei tarde ontem na casa dela e nem conversamos.
-Vamos Di.- Me levantei sem vontade e subi pro meu quarto em sua frente.
Entrei no meu quarto, que estava impecavelmente arrumado, e me sentei na cama e coloquei um travesseiro no meu colo.
-Pode começar?- Disse ainda na porta.
-Fecha a porta e senta aqui.- Bati na cama.
Ele fez o que eu disse e sentou-se de frente pra mim.
-Vai fala Isa, acho que já sei mais ou menos o que é.
-Imagino que você saiba... você passou tudo comigo... Olha Di, certeza eu não tenho de nada, mas pelas evidencias é o meu ex, tudo indica que sim, ele fala do nosso passado e não tem mais ninguém nesse mundo que eu imagine fazendo isso no lugar dele... e eu to com medo.- Hesitei.
-Medo de que?- Passou a mão no meu rosto.
-De sofrer tudo de novo, eu amo o Luan, tenho total certeza disso. Mas o Fellipe foi o meu primeiro namorado e eu realmente achava que ele era o homem da minha vida. É bobo, eu sei, acho que mulher tem isso... E o que eu quero dizer com isso tudo é que eu tenho medo de quando ele voltar, porque sim, ele vai aparecer uma hora, essa dor voltar de novo, tenho medo de não ter esquecido o que ele me fez, mas sim aprendido a viver com a dor...- Olhei pra baixo e senti meus olhos encherem de lágrimas.
-Você acha que tem chances de você sentir algo por ele ainda.
-Não, sei que não. É só o medo das lembranças mesmo.
-Isa... Eu vivi tudo com você uma fez e se acontecer de novo eu vou estar aqui, sei que não vai, esse seu medo é em vão... O Luan é o seu amor, o Fellipe foi só mais um idiota, e você teve sorte que foi só ele viu.- Rio.- O Luan não vai deixar essas lembranças aparecerem, sabe por quê? Porque ele vai ocular a sua cabeça com a vida de vocês... Independente de tudo eu vou estar aqui com você. Pra sempre.- Acariciou meus cabelos e deu um beijo na minha cabeça.



-Eu te amo Isa e sempre vou esta aqui para o que você precisar.
-Eu também te amo Di não sei o que seria da minha vida sem você.
-E nunca vai saber como seria- Continuamos abraçados -Agora vamos tomar um banho naquela piscina maravilhosa que esta nos esperando lá em baixo .
-Ok gato -Beijei seu rosto-Corri no meu closet para ver se tinha minhas roupas que deixei lá, fiquei indecisa qual usar.
-ISA já colocou o biquíni? -Di pergunto entrando no quarto .
-Ainda não me ajuda- pedi fazendo manha .
-Claro minha bebe .
Mostrei alguns conjuntos .
-Esse, nossa Isa ele é lindo .
-Nossa foi o presente que a Paola me deu -Sorri ao lembra da minha amiga do colegial .
-Nossa por onde ela e as meninas anda?
-Não faço ideia perdi o contato .
-Hum agora vai logo colocar ele.
-Ta bom .
Me trocai no quarto mesmo mas claro que sem esta no campo de visão do Diogo pois iria ficar sem graça ele olhando par o meu corpo nu. Coloquei esse: 


-Ficou gata em Isa agora vamos tomar banho- Pegou minha mão e descemos .
-Para onde vão crianças correndo assim ?-Perguntou minha mãe.
-Tomar banho de piscina.
-Seu pai saiu correndo Bela para resolver umas coisas mas mais tarde ele tá aqui para conversamos.
-Ok mamis agora vou curti meu bebe um pouco CORRI DI - Gritei correndo para a piscina. Pulei .


-SUA LOUCA -Diogo veio correndo me xingando. Pulou .
-AI seu gordo ia me machucando - O empurrei. Ficamos um bom tempo brincando na água.
-Gente venham comer o lanche  que preparei para vocês - Minha mãe nos chamou.
-Serio dona Angélica não esta ocupada ? E fazendo nosso lanche, mãe a senhora esta bem?-Brinquei 
-Ai sua boba venham logo- Saímos da piscina.
-Hum lanche de peito de peru amo- Di já foi pegando o pão e o suco de laranja todo molhando.
-Ou esfomeado da para se secar primeiro ? -Ironizei.
-Se eu fosse você vinha logo comer, senão pego os dois.- Falou de boca cheia.
-Nãaao ouse.- Peguei de vez e dei uma mordida.
Nos sentamos na mesa em silencio, só se ouvia o Di mastigando.
-Para de comer assim. Incomoda.- Falei.
-Graçado, eu não me incomodo.-Rio.
-Ok.- Comecei a comer igual ele.
-Você tá comendo assim...- Me imitou colocando as comidas pra fora.
-Não to não.- Falei fazendo o mesmo.


-Carai, intimidade é uma bosta.- Rimos.- Você é uma porca, espero que o Luan nunca te veja assim.
- Cada caso é um caso Di, com você eu faço coisas que eu não faço normalmente.- Engoli. 
-Eu também não costumo colocar o pé na cara das pessoas, só em você. Sinta-se importante.
-Nossa, mega privilegio.- Ri.- Agora eu vou tomar um banho, e curtir a minha mãezinha que eu to morrendo de saudade.- Ela me olhou da sala e riu. 
-Também vou tomar meu banho.- Se levantou e subiu as escadas correndo.
Subi andando normalmente quando minha mãe me grita.
-Isabela?- Olhou em direção as escadas.
-Oi Mãe.- Desci mais dois degraus.
-O almoço vai ficar pronto em algumas horas, eu gostaria muito que você descesse para almoçar comigo e seu pai.
-Pode deixar, a senhora sabe que isso é importante pra mim também.- Sorri e fui pro meu quarto.
Fui pro banheiro e tomei banho, usei essa roupa.



Me deitei na minha cama e acabei pegando no sono.

Luan narrando:

Acordei com o Testa me avisando que estava na hora de me arrumar para ir à rádio. Me levantei com preguiça e fui até o banheiro, lavei meu rosto e logo me despertei. 
Troquei de roupa, usei uma calça preta, uma blusa vermelha, touca e óculos escuros.
Desci e a equipe ainda estava no restaurante do hotel.
-Ceis tá aqui desde aquela hora?- Perguntei me sentando.
-É sim, já fomos em nossos quartos, colocamos nossas bagagens e viemos de novo.- Dagmar.
-Eu dormi... acho que to no lucro.- Ri.
-Papo tá bom, eu sei. Mas bora né?- Anderson.
-E olha quem mais uma vez acabou com a graça da conversa...- Falei irônico. 
-Sua implicância tá chata.- Retrucou.
-Desculpa, só estou fazendo seu trabalho ficar mais emocionante. Como você disse.- Me levantei e fui na frente.
Alguns vieram e entramos na van, não precisaria da equipe toda, afinal era apenas uma participação rápida.  Fomos conversando normal até a rádio local. Fui e fiz a participação, respondi algumas perguntas e voltamos pro hotel.
-Bora rangar cambada?- Chamei.
-Opa, to varado de fome.- Testa.
-Quando a gente precisa da cambada, eles não tão aqui, devem tá no quarto.-Falei.- Vai chamar eles vai Anderson.- Ri e me sentei.
Ele saio com raiva, mas foi.- Você tá implicando de mais com ele, Luan.- Opinou Marla.
-Se você souber o quanto ele é chato comigo, você vai achar pouco.- Respondi.
 Logo o resto do povo chegou e fomos almoçar. 
Eles eram como minha família, éramos muito unidos. Foi risada e palhaçada durante toda refeição.
-Ai Luan, eu não quero ficar com climão no trabalho, ainda mais com meu patrão.- Anderson manifestou-se surpreendendo todos com sua atitude.- Amanhã a gente vai fazer show na cidade onde meus pais moram, faz um tempo que eu não vou até à casa deles. Pretendo ir amanhã, vamos colar lá comigo?- Perguntou.
-Uai rapais, um bora. Mas... a Bela vai junto.- Me apoiei na mesa e o encarei.
-Pode ser, avisa ela que vamos sair daqui hoje de madrugada pra ir pra lá.- Concordou com minha proposta.
-Ótimo então, vou dar uma ligada pra ela e ver se ela prefere ir direto ou nos encontramos para irmos todos juntos.- Me levantei e fui pro meu quarto.

Isabela Narrando:


Acordei de um sono rápido com o grito da minha mãe nos chamando pra almoçar. Me levantei com preguiça, fui até o banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes.
Desci e avistei meu pai e minha mãe já sentados à mesa. Sentei-me junto à eles.
-Cadê o Di? Tá dormindo ainda?- Iniciei uma conversa.
-Tá aqui muié. Oia pra mim e veja se eu atraso na hora do almoço.- Veio da cozinha ajudando Ana com as travessas de comida.
-Ah claro.- Ri.- Querem ajuda?
-Não, já pegamos tudo.- Didi disse se sentando. 
-Vem almoçar com a gente Ana.- A convidei.
-Que isso dona Isabela, eu vou comer na cozinha.- Se retirou.
-Não, por que na cozinha se estamos todos aqui na mesa?- Franzi a testa.
-É Ana, vem comer com a gente.- Chamou meu pai.
-Desculpa Bela... Dona Isabela, mas eu me sinto melhor na cozinha. Com licença.- Se retirou.
- O que deu nela?- Perguntei.
-Não sei, mas é melhor assim.- Falou minha mãe.
-Melhor por quê? Tem dedo seu?- Interroguei-a.
-Claro que não, nunca impedi-la de almoçar com a  gente, e filha eu não quero brigar.
-Tudo bem, também não quero.- Me servi.
-Como vai seu curso filha?- Perguntou meu pai quebrando o clima tenso que tinha ficado ali.
 -Ah vai bem,esqueci de falar pra vocês que estamos preparando uma peça e eu gostaria muito que vocês fossem.
-Só falar o dia, cancelaremos tudo.- Falou meu pai e riu.
-Espero mesmo que dê pra vocês irem, é minha primeira peça e, o inicio de tudo.
-Sabemos o quanto isso é importante pra você filha, iremos sim.- Falou minha mãe.
-Mãe, você que está mais por dentro da minha loja, como que vai as coisas?- Perguntei mudando de assunto.
-Vai bem filha, mas confesso que as vendas caíram bastante. Quando você estava aqui trazia novidade sempre a ajudava as suas clientes a fazer looks para certos eventos. Suas funcionarias não tem isso.
-Eu percebi que as vendas caíram, mas eu não sei o que fazer. Não tem como eu ficar trazendo novidade mais.
-Você já pensou em transferir pra São Paulo?- Sugeriu Didi. 
-Na verdade não.- Parei pra pensar e essa solução me pareceu óbvia.- Mas isso vai demorar um pouco. Não vou conseguir transferir de um dia pro outro ou ampliar a loja.
-É uma boa ideia.- Concordou meu pai.
-A Bela não pensa, tenho preguiça da lerdeza dela.- Falou Di.
-Cala a boca.- Ri.- Agora vou pro meu quarto, vou da uma arrumadinha que mesmo não morando mais aqui enjoei daquelas coisas.
-Quer ajuda?- Di se ofereceu.
-Achei que não precisaria chamar. Vamos logo.- Me levantei e fui na frente.
Subimos e fomos pro meu quarto, me joguei na cama e ele se sentou na ponta.
-O que você pretende fazer aqui no quarto?- Perguntou olhando em volta.
-Não sei direito ainda, mas queria colocar uma estante de livros, eles estão todos amontoados numa caixa.
-Legal, acho que aqui ficaria bom.- Se levantou e ficou de frente à uma parede vazia.
-Acho que é um bom lugar.
-Por que você não os vela pra São Paulo?- Me olhou.
-Não sei... Parece que eu esqueço que minha vida está se resumindo em levar tudo pra São Paulo.- Ri.- Acho que é mais útil mesmo, as vezes fico sem o que fazer lá e ler é uma boa ideia.
-Você não parece pensar mais.- Riu e se sentou na cama.
-Mas eu penso, ok?- Depois arrumo esse quarto, deu preguiça agora.
-Quer assistir filme?- Ele sugeriu.
-Bora, oia ali naquela prateleira, tem um monte.- Apontei.
Ele se levantou e foi até ela.- Deixa eu ver.... Esse parece ser legal!- Jogou na cama pra mim ver.
-"Jogos mortais"-Li.- Eu já assisti, mas não me lembro como é direito.
-Então vamos assistir esse.- Veio até minha cama.
-Você não prefere irmos pra sala?- Sugeri lembrando do que o Luan me disse, sobre a liberdade que eu dava à meus amigos.
-Por que?- Perguntou confuso.
-Ah... Porque lá a TV é maior.- Menti.- E é mais perto da cozinha.
-Tá bom pode ser, leva travesseiros e cobertores que eu vou preparar a pipoca.- Saiu do quarto.- AH E EU JÁ PEGUEI O FILME.- Gritou.
Respirei aliviada por ele não ter percebido nada, peguei meu celular, os travesseiros, os cobertores e desci.
-E ai já preparou a pipoca?- Perguntei vendo-o na sala colocando o filme.
-Tá no micro-ondas, já já vou lá ver se tá boa.
-Eu vou.- Joguei as coisas em cima do sofá e fui pra cozinha.
Voltei com a pipoca e dois copos de coca-cola numa bandeija.
-Vem que o filme já vai começar.- Sentou-se numa ponta do sofá
Coloquei a bandeja na mesinha de centro e me sentei na outra ponta do sofá.
Durante o filme teve guerra de pipoca, sustos e viadagens do Di, coisa que eu não via a tempos. Teve também mensagem no meu celular, mas dessa vez era da Bru avisando que já estava em Londrina, respondi e terminamos de assistir o filme.
-Agora vou tomar um banho, se vira ai com a louça.- Me levantei e subi as escadas.
-FOLGADA.- Gritou e eu acabei rindo.
Tomei um banho demorado, usei uma roupa confortável e desci para jantar.
A janta não foi diferente do almoço, papo rolava toda hora, foi divertido. Acabamos de jantar e eu ajudei Ana com a louça, que morava com a gente também, dormia em um quartinho no andar de baixo, eu sempre fui contra, achava que ela deveria dormir no quarto de hospedes, mas ela dizia que gostava, então acabei abafando esse caso.
 Voltei pro meu quarto na expectativa de dormir, mas chegou mais uma mensagem que me atormentou ainda mais. 
"Não sei se você sabia, mas eu não estava no Brasil, mas agora to de volta. Me aguarde... Amor"


Luan Narrando: 


Fomos pro locar do show, todos na van, estava um pouco atrasado já, fui correndo pro camarim, me arrumei super de pressa e atendi as minhas negas. Uma delas, ao contrario da grande maioria, não usou o tempo que tinha ali pra demonstrar seu amor por mim, ela disse o seguinte:
-Luan?- Sussurrou, enquanto tirávamos a foto.
-Oi amor.- Respondi ainda sorrindo.
-Quando você vai assumir pra família que você tá com a Bela?- Me olhou com certeza do que dizia.
-Como assim?- Fiz cara de confuso.
-Não se faça de bobo, eu e 50% das meninas já sacamos, só que tem umas que não aceitam ainda... Pode ser você querendo protege-la, eu como membro da família, sei como ela pode sofrer, mas o melhor é assumir, ela vai ter apoio pelo menos de uma porcentagem de nós. E eu estarei entre elas.- Me deu um beijo no rosto e saiu.
Fiquei sem reação por alguns segundo, me despertei com a Dag me chamando pra me preparar e entrar no palco.
Fiz o show de aproximadamente 1h 30min. Que sem ser novidade pra mim, foi incrível.
Voltamos pro hotel já um pouco tarde, estávamos preparando para irmos.
Subi pro meu quarto, peguei minhas malas e liguei pra Bela, para chama-la para ir pro almoço na casa do Anderon.

Isabela Narrando: 

Levantei da minha cama e fui até o quarto do Di, com certeza ele me ajudaria a colocar um ponto final nessa historia.
-Di?- Entrei de vez e fechei a porta.
-Oi Isa?- Sentou-se sonolento.
-Tava dormindo né? Desculpa.- Me sentei em sua cama.
-Não tudo bem. Quer falar alguma coisa?
Concordei com a cabeça e entreguei meu celular.- É ele de novo. QUE SACO DI, ELE QUER ACABAR COM A MINHA VIDA.- Gritei.
-Calma Bela. Olha vou responder.- Ele começou a escrever e meu celular foi interrompido por uma ligação.
-Quem é?- Perguntei tensa.
-Seu amor.- me entregou.

#Ligação On#
-Amor?- Atendi.
-Oi Bela, tudo bem?
-To bem e você?
-Bem.
-Amor, então Anderson vai fazer um almoço na casa dele e gostaria que a gente fosse.
-A gente? Luan, o Anderson me odeia.- Dei um leve riso.
-Não é verdade mor, ele tem aquele jeito chato, mas não tem nada contra você.
-Mas eu não sei se devo ir... Onde é.
-Em Paraná mesmo. Cê tá em São Paulo?
-Não to na casa dos meus pais.
-Oia que bom, é pertim, bora amooor, favooor.
-Não vou me sentir bem lá Lu, me entenda.
-Entendo amor, entendo.- Falou baixo.- Mas a gente vai se ver né?- Falou com mais animo na voz.
-Claro, eu posso ir pro show com você... se você quiser claro.
-Ai boba, é claro que eu quero. Beijos que to indo pra ai. Te amo.
-Te Amo também.- Desliguei.
#Ligação Off#

-O Luan querendo que eu vá almoçar na casa do Anderson, mereço viu.
-Ele só queria que vocês se entendessem. Agora me da esse celular aqui que vou responder essa criança.
"Espero que você passe muito bem aqui no Brasil e que não tenha o desprazer de me encontrar, você vai se arrepender, garanto. Beijo pra sua familia, que é quem presta dessa historia toda."
Inacreditavelmente ele me respondeu no mesmo segundo.
"Já estou em Paraná, em casa com a minha familia, não preciso me dar o trabalho de entregar seu beijo, você fará isso pessoalmente ;) agora eu vou dormir porque a viajem foi cansativa. Sonhe comigo, e vai ser um imenso prazer encontrar você." 
 



Oie gatas, como cês tão? Então o que acharam do capitulo? Que bom que vocês estão comentando, ficamos muito felizes, meninas desculpem nossa demora essas semanas foram tão corridas quem nem deu muito tempo para fazer o capitulo. Continuem comentado que vamos posta ainda essa semana o próximo capitulo. Beijos amamos vocês ♥  

Meu povo de uma passadinha nessas fic aqui, nós iremos fazer o mesmo  : http://fanficumpedacinhodemim.blogspot.com.br


Meninas uma aviso que esquecemos se vocês mudarem o user do twitter nos avisem para mudarmos na hora de avisar, obrigada :) 


   


5 comentários:

  1. Continua meninas aposto que vai vir bomba ai, esse Anderson sei não em!! Como são lindos os Di mas a Bela =)
    Beijos

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  2. Acabou? Como assim..? Vocês são muito maldosas mesmo viu!? PQP
    enfim, amei o cap, muito fofo a Bela e o Di. Mas acho que a Bela deveria ir pro almoço na casa do Anderson, vai ser paia lá hein? Postem logo o proximo antes que eu mate o "Fellipe".
    Larissa LS.

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  3. Ai mds. Continua muié.. kkkk
    Leitora nova (: Amei a fic..

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